A raça foi desenvolvida de animais do tamanho de mastins que enfrentavam touros na Idade Média. (Daí seu nome bull é touro em inglês.) Adaptações genéticas levaram ao cão dócil, pequeno e com cara de mau de hoje. O problema é esse. De acordo com Wayne Pacelle, da Humane Society dos EUA, o buldogue "é o exemplo mais extremo de manipulação genética, que resulta em problemas congênitos e hereditários". O bicho tem cabeça desproporcional e atarracada, que comprime língua, dentes e palato e causa problemas respiratórios. Por causa das pernas curtas, precisa de ajuda para se reproduzir e os partos costumam ser assistidos. No século XIX, Charles Darwin tratou a cabeça do buldogue como "monstruosidade". O Kennel Club britânico anuciou que estuda mudanças nos padrões da raça para deixar o animal mais saudável.
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